As construções arquitetônicas romanas abrangem
desde obras públicas monumentais como o Coliseu, o Panteão e aquedutos, até
templos, anfiteatros, circos, palácios, casas e arcos do
triunfo. Caracterizadas pelo uso inovador do arco e da abóbada, as
construções romanas também foram pioneiras no uso do concreto, um material que
possibilitou estruturas mais duráveis e complexas.
Tipos de construções
- Públicas:
- Anfiteatros
e circos: Construções
semicirculares, como o Coliseu, usadas para espetáculos como batalhas de
gladiadores e corridas de bigas.
- Termas: Complexos de banhos públicos, como as
Termas de Caracala.
- Fóruns: Centros políticos e comerciais da cidade,
como o Fórum Romano.
- Pontes
e aquedutos: Estruturas
para transporte de água e pessoas, como o Aqueduto de Segóvia e a Ponte
do Gard.
- Religiosas:
- Templos: Edifícios com forte influência grega e
etrusca, como o Panteão.
- Comemorativas:
- Arcos
do Triunfo: Monumentos
erguidos em comemoração a vitórias militares, como o Arco de Constantino.
- Residenciais:
- Palácios: Residências de imperadores e nobres.
- Casas
(Domus e Villae): Habitações
que variavam de residências urbanas a luxuosas casas de campo.
Características
principais
- Uso de arco e
abóbada:
Essas inovações técnicas permitiram a criação de vãos
maiores, com espaços internos mais amplos, e o desenvolvimento de estruturas de
grande escala.
- Concreto romano:
Uma mistura forte e durável de cal, pozolana e
agregados que revolucionou a construção, tornando-a mais rápida e
econômica. O concreto permitiu que as colunas fossem usadas mais como
decoração do que como suporte estrutural.
- Influência grega:
A arquitetura romana absorveu e adaptou elementos da
arquitetura grega, como a utilização de colunas (principalmente coríntias).
- Urbanismo:
Os romanos desenvolveram um planejamento urbano
sofisticado, criando cidades com infraestrutura planejada, incluindo estradas,
esgotos e aquedutos.


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